INFORMATIVO AD PANORAMA

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A ESPOSA DE NOÉ - PARTE I

(Contribuição de Irmã JANNY BRUCE)


"Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e os teu filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo" (Gênesis 6:18).
Na Bíblia, nós a conhecemos como "a esposa de Noé". O seu nome não sabemos mas, com certeza, Deus sabe e o colocou no Livro da Vida, no livro onde estão os nomes de todos aqueles salvos pelo sangue do Seu Filho unigênito, Jesus Cristo.
Maria? Rute? Madalena? Não sabemos, mas sabemos que ela era uma mulher virtuosa e submissa a seu esposo Noé.

O mundo, naquela época, estava corrompido. O pecado inundava toda a terra. Mas havia um família que era fiel ao Senhor - a família de Noé. Ele era um homem justo que andava com Deus, juntamente com sua esposa, seus três filhos - Sem, Cão e Jefé - e suas noras.
Em Gênesis 6:5-7, a Bíblia nos diz: "E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus."

Até então, a vida da esposa de Noé era simples. Ela cuidava de Noé, de seus filhos e do seu lar. Ele tinha uma vida sem preocupação, pois tinha o Senhor. Ela não imaginava que a sua vida e a de todos da sua família iria mudar. Tudo começou com "o chamado do Senhor". Disse Deus a Noé: "... O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência e eis que os desfarei com a terra" (Gênesis 6:13).
E ainda disse a ele que fizesse uma arca de madeira de gofer. Nela entraria ele, seus filhos, sua esposa e as mulheres de seus filhos, pois ele iria trazer "um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus ..." (Gênesis 7:17).

Como nós reagiríamos a esta notícia tão séria?
Como nós reagiríamos ao saber que , com exceção da sua família, todos iriam morrer?
Como nós reagiríamos ao saber que tudo iria mudar daqui para frente?

Lembro que quando meu esposo (Hélio) decidiu fazer o seu Ph D na área de Informática no CANADÁ e me deu a notícia, minha reação não foi muito positiva. Minha vida iria mudar, e muito! Quatro anos fora do Brasil, com quatro filhos, língua diferente (na Universidade eu tinha feito o Curso de Letras, mas fiz na área de Língua Neo-Latinas [Francês e Português]) e ... muitas e muitas mudanças. Talvez a esposa de Noé tenha, a princípio, reagido assim, mas finalmente, ambas, eu e ela decidimos seguir os planos de nossos maridos e também os planos de Deus. Quando seguimos o que a Bíblia nos diz (no nosso caso, sendo submissas a nosso marido) tudo no final dá certo. Em ambos os casos, no meu e no da esposa de Noé, tudo, realmente, deu certo. Nós decidimos agir com sabedoria e com um espírito cooperativo. Decidimos arregaçar as mangas e dizer de todo o nosso coração: "Eis-me aqui! Em que posso ajudar?" Bem, foi assim que eu decidi agir e, provavelmente, foi assim que a esposa de Noé também decidiu agir. Nós não reagimos como a esposa de Jó que era reclamona e rixosa mas reagimos como Deus quis que reagíssemos - nos esforçando para estarmos no centro da Sua vontade.
A esposa de Noé creu na profecia. Ela creu no que Deus disse a seu esposo. Ela creu que toda a humanidade iria perecer sob as águas do dilúvio.
O coração desta mulher de Deus, certamente, estava preocupado não apenas com a morte de todas aquelas pessoas que ela conhecia mas também com a vida e alma de seus filhos e noras. Como mãe amorosa ela deve ter falado do amor de Deus e da promessa de salvação. Ela amava seu esposo, seus filhos, suas noras e, principalmente, o Senhor.

sábado, 22 de janeiro de 2011

O outro nome do amor

(Contribuição do diácono Ernando Gomes)

Gosto de enxergar Deus através da fragilidade humana de Jesus. Imaginá-lo humano e menino, bailando ao som da inocência. Sabendo que os pés vão se sujar na poeira palestina. Que não fará milagre maior do que amar...

Ele não cedeu à tentação do poder que esmaga. Não viveu para os aplausos dos poderosos. Poder e Jesus são palavras contraditórias. Ele não vestiu a máscara do herói, não tripudiou sobre os que não sabem. Não beijou as mãos das elites e suas manias. Era tesouro guardado na clandestinidade divina...

Nunca impôs. Sempre propôs. Não invadia sentimentos. Não brincava de Deus...

Jesus é um amor que dói. Não um amor de conveniências, como troco de supermercado. Não o amor malandro da verbalização ortodoxa. Não um amor de instituição. Jesus é amor de vida. Mistura de carne e sangue no chão sujo da história. Silêncio que respeita quem não tem mais o que dizer...

Jesus me amou assim. Sem excluir minhas falhas, fúrias e crises.Sem desperdiçar meus "ais". Ele não me submeteu aos testes da religião, apenas amou. Apenas ama. Esse "apenas" de Jesus é mais pleno do que os "se's" da religião. Jesus redefiniu amor...

Não há nada mais belo do que o retorcido da cruz irradiando amor puro. Puro amor. Se eu pudesse dar outro nome ao amor, seria Jesus.


Até mais...

Para não voltarmos aos cárceres

(Contribuição do diácono Ernando Gomes)

Quando a alma é liberta, quando respira o ar abençoado que existe do lado de fora dos cárceres, enche-se de entusiasmo, de vida, alegria, de uma maravilhosa sensação de leveza. Porém, os cárceres não somem. Eles continuam sendo o que são: prisões à espera de prisioneiros. Por isso é tão necessária a vigilância, a constante autoanálise, para que essa alma livre não caia em novas/velhas servidões.

Diante disso, surge um questionamento: como manter a liberdade da alma?

Oração: mantendo a alma em diálogo com Deus (Mt. 6. 9-15)

Montgomery escreveu: “A oração é a linguagem mais simples que lábios infantis podem experimentar; a oração é o clamor mais sublime que atinge a Majestade nas alturas”.
A oração é a respiração da alma. É uma das mais intensas formas de diálogo com Deus. Diálogo, como dizia Carlos Drummond de Andrade, “é você falar e suportar o que o outro tem a dizer”. Isaque da Síria dizia: “Não reduzas as tuas orações a meras palavras, mas antes, faz da totalidade de tua vida, uma oração a Deus”.
A verdadeira oração é repleta de reverência a Deus, de um real senso de necessidade (e não de um consumismo religioso), da anulação do orgulho e da confiança de que somos ouvidos por Deus. James Houston escreveu: “Ser dedicado à oração é, essencialmente, viver aberto para Deus”. Nesse clima de abertura e confiança nasce a entrega, nasce a certeza de que, livres dos cárceres, mantemos um diálogo de amor, um relacionamento sem máscaras e uma dedicação à liberdade que agora desfrutamos.

Palavra: mantendo a alma em contato com o conhecimento de Deus (Sl. 119.11)

Leonard Ravenhill, no esplêndido “Por que tarda o pleno avivamento”, escreveu: “A Bíblia te fará deixar o pecado, ou o pecado te fará deixar a Bíblia”. Quando a alma mergulha nas profundas águas do conhecimento de Deus, experimenta as mais tremendas dimensões da intimidade de uma espiritualidade curada. Vivemos em estado de contradição: pela Palavra num mundo da imagem. Somos parte de uma sociedade educada pela televisão, onde imagens prontas abortam o exercício do pensar. Esse é um desafio gigantesco: pensar a Palavra numa geração viciada no imediatismo da vida de “faz-de-conta”.

Se a Palavra não estiver enraizada na alma, outras raízes nascerão. Raízes de amargura, de egoísmo, da destruição da interioridade. Mas quando a Palavra cria raízes em nós, os frutos da graça brotam e operam o milagre máximo da santidade num mundo apodrecido.
Como disse Donald Grey Barnhouse: “O caminho mais curto para entender a Bíblia é aceitar o fato de que Deus está falando em cada linha”.

Perdão: mantendo a alma mergulhada no amor de Deus (I Jo. 3. 18-22)

A interpretação rabínica leva o mandamento “Não Matarás” a uma dimensão extremamente profunda, que vai muito além do fato óbvio de não cometer algum assassinato. Os rabinos afirmam: “Não negarás ao outro o direito de existir em tua vida” – perdoe! É o mandamento do perdão.

O famoso filme “Love Story”, de Arthur Miller, popularizou uma frase infeliz: “Amar é não ter de pedir perdão”. Mas a celebração do evangelho nas almas livres dos cárceres da culpa e da vingança, curiosamente vai na direção oposta: quanto mais amamos, mais temos a sensibilidade de pedir e dar o perdão. Ele nos liberta das amarras do ressentimento que, literalmente, significa “sentir de novo”. O perdão nos liberta da compulsão da repetição. Alguém disse que “guardar ressentimentos equivale a ingerir veneno esperando que aquele que nos ofendeu morra”. Philip Yancey disse “que o próprio termo ‘perdoar’ já contém a palavra ‘doar’”.
O evangelho simples da graça é todo feito com perdão – do início ao fim. No original grego, a palavra mais usada para perdão significa, literalmente, “soltar, jogar para longe, libertar-se”. A alma livre, se mantém em liberdade aprendendo a jogar para fora futuras frustrações.
Um rabino que foi morar nos Estados Unidos saindo dos campos de concentração nazistas, disse: “Antes de vir para a América, precisei perdoar Adolf Hitler. Eu não queria trazer Hitler dentro de mim para meu novo país”. Como dizia o teólogo Paul Tillich: “O perdão é o ato de lembrar o passado para que ele possa ser esquecido”.

Santidade: mantendo a alma na segurança do caráter de Deus (Sl. 91.1)

A alma livre precisa cultivar a santidade. O santo não é aquele que se isola da vida, que tenta viver com a obsessão de uma perfeição ilusória e legalista. O santo é aquele que confia no caráter de Deus, que se esforça para viver digno da vocação a qual foi chamado. Jesus viveu a santidade num altíssimo grau. Ele não se isolava da vida, não se exilava nas sinagogas nem se exaltava nos legalismos dos fariseus. Sua vida era a mais singela santidade.

Em sua fantástica e reveladora oração (João 17), ele diz: “Não peço que os tire do mundo”. Ele ora para que seus discípulos compreendam que a vida santa não é uma vida sem humanidade, sem a fúria normal do cotidiano, mas uma vida que, apesar das crises do dia-a-dia, se mantém plena de Deus. Tryon Edwards escreveu: “Uma vida santa não é uma vida ascética, melancólica ou solitária, mas uma vida regida pela verdade divina e fiel ao dever cristão. É viver acima do mundo, embora ainda estejamos nele”. Thomas Watson disse: “A santificação é gradual; se ela não aumenta, é porque não está viva”.

Manter a alma em liberdade não é fugir da vida. É ter a coragem de enfrentar-se, de olhar no espelho da intimidade e crer que há possibilidade de renovo. É enfrentar a realidade de que somos pecadores carentes da graça. Agostinho dizia: “O homem é mais livre quando controlado apenas por Deus”. A lei de Deus é o amor e, quando conhecemos, vivemos e demonstramos esse amor, aí sim, estamos absolutamente livres. “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8. 36)


Até mais...


Alan Brizotti

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um 2011 de Promessas!!!

A Igreja do Panorama recebeu 2011 de forma muito especial, uma verdadeira festa para comemorar a passagem de ano.


O culto de despedida de 2010 foi bastante animado. Muitos louvores foram entoados ao Senhor Nosso Deus. Além da equipe do Ministério de Louvor da Igreja, tendo à frente Adriana e Bruce, outras irmãs louvaram ao Senhor, como o Departamento de Senhoras, Irmã Jane e Amara Barros, cantora que agora canta para Jesus.


Nesse dia, a Igreja recebeu a visita de Elian Reis, cantora de Paulo Afonso que serve ao Senhor na Assembleia de Deus de Petrolina, onde é regente de um coral e de um conjunto de jovens.

Uma programação inusitada marcou a passagem de ano. Exatamente na última hora de 2010, foi celebrada a Santa Ceia do Senhor dirigida pelo Presbítero Sérgio Yuri.

Sem dúvida alguma, a Igreja Assembleia de Deus, Congregação do Panorama, receberá muitas bênçãos em 2011, pois é uma Igreja que está buscando a presença de Deus como está escrito nas Escrituras "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." Is.55:6.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A Esposa de Ló

(Pesquisa realizada pela Irmã Janny Bruce no Projeto "As Mulheres da Bíblia")

"Então o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma;
E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.
E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal" (Gênesis 19:24-26).
Observando estes três versículos de Gênesis 19, vemos o triste fim de duas cidades, Sodoma e Gomorra, onde reinava a prostituição. Mas vemos também o terrível juízo de Deus sobre a mulher de Ló por causa de um simples gesto seu... ela olhou para trás.
Tudo começou com uma decisão de Ló.
Estava havendo entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló, muitas contendas. Para evitar esta briga entre seus servos, Abrão, juntamente, com seu sobrinho Ló, apartaram-se. Disse Abrão a Ló: "Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda" (Gênesis 13:9).
E a Bíblia ainda nos diz: "E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada... Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro" (Gênesis 13:10-11).
Ló foi viver com sua esposa e suas filhas numa cidade grande, bonita, atrativa porém cheia de homens maus e pecadores.
Há quem diga que quando se começa a trabalhar em um curtume. logo de início, a pessoa se sente mal, vomita várias vezes e... tem vontade de desistir do emprego. Porém - e isto é que é estranho - depois de algum tempo, a pessoa já está tão acostumada com o mau cheiro que nem mais percebe. O organismo se acostumou e o mau cheiro parece que nem mais existe.
O mesmo deve ter acontecido com Ló, com sua esposa e com toda a sua família. Talvez tenham percebido que apesar de Sodoma ser uma bela cidade, os seus habitantes viviam, diariamente, pecando e em completo desacordo com os mandamentos do Senhor. Mas... com o passar do tempo, provavelmente, eles nem mais percebiam o quanto o pecado assolava aquela cidade.
A esposa de Ló era uma mulher rica e, certamente, se acostumou a viver nesta cidade cheia de pecados, luxúria e carnalidade.
Será que ela se apegou às coisas materiais?
Será que ela, realmente, gostava de viver nesta cidade?
Não sabemos quais são as respostas a estas perguntas mas ela, juntamente com Ló, escolheu viver ali. Até aquele momento, a Bíblia não nos relata que havia pelo menos um desta família querendo sair de lá. Eles estavam vivendo em Sodoma, apesar da depravação existente.
Irmã, muitas vezes, nós que somos mulheres de Deus, crentes no Senhor, vivemos em um ambiente onde o pecado existe mas nós nem percebemos, pois já estamos acostumadas. E, pior do que isso, praticamos todo tipo de pecado e dizemos... "Eu não acho nada demais!"
Será que nossos olhos e mente já não estão acostumados com...
Novela? Novelas onde vemos, e até mesmo torcemos pela "pobre esposa" que é maltratada por um marido mulherengo, que bate nela e que... de repente... aparece um "mocinho" que "a ama" e quer ficar com ela. Será que nós, realmente, não estamos tão acostumadas que nem percebemos que estamos torcendo para que haja um adultério?
Namoros avançados? Namoros avançados e até mesmo permitidos por pais "crentes" porque... "afinal de contas, meus filhos não podem ser diferentes de seus amigos!"
Em novelas, este tipo de namoro é tão comum que até mesmo nós, crentes, não achamos nada demais. Um mau exemplo é a novela da seis horas de uma determinada emissora de TV cujos personagens são jovens de colégios e universidades.
Irmã, eu não sei se existe alguma diferença entre a Sodoma onde vivia a esposa de Ló com toda a sua família e o mundo de hoje! Deus, com certeza, não está gostando de ver o mundo caminhando para um abismo sem volta. E, participando deste mundo, estão muitos que se dizem crentes e que sempre dizem... "Eu não acho nada demais!"
Tudo isto é muito triste! Precisamos estar alertas e alertar os nossos filhos, as nossas irmãs em Cristo para que não caiam de amor pelas coisas do mundo que são guiadas pelo inimigo das nossas almas. Que o Senhor nos proteja e nos dê sabedoria para vermos o que é certo e o que é errado de acordo com as Escrituras. Que o nosso andar diário seja agradável ao Senhor.
Pelo desfecho desta história, podemos imaginar que a mulher de Ló não se empenhou nas coisas espirituais, ensinando suas filhas a não andarem de acordo com o mundo, não se maravilharem com aquilo que desagradaria ao Senhor. Tudo indica que ela gostava de viver em Sodoma. Talvez ela vivesse dizendo a seu marido... "Eu não acho nada demais!"
Apesar da acomodação de Ló e de toda a sua família, Deus teve misericórdia dele e de todos os seus. Deus quis salvá-los da grande tribulação, apesar de não estarem pensando em se separar deste ambiente de luxúria. A esposa de Ló nem pensava que uma grande mudança estava para acontecer. Deus deu a ela uma oportunidade sem igual. Deus teve pena dela e de toda a sua família.
E você, irmã, está esperando com uma alegria indescritível a segunda vinda do nosso Senhor?
Você está preparada para, a qualquer momento, ser arrebatada juntamente com todos os salvos pelo sangue precioso do Cordeiro?
É minha oração a Deus que Ele não nos deixe ter prazer nas coisas deste mundo mas que digamos em nosso coração: "Maranata! Vem logo, Senhor Jesus!"
A família de Ló não passou pela grande tribulação que passaram aquelas pessoas que moravam em Sodoma. Eles foram retirados da cidade antes dos acontecimentos que a destruiriam. Estes acontecimento são um símbolo da segunda vinda de Cristo. Nós que somos salvos pelo sangue de Jesus não iremos passar pelos sete anos de tribulação que assolará a terra. Seremos arrebatados antes destes acontecimentos.
Não podemos afirmar, com certeza, que a esposa de Ló gostava de viver nesta cidade, pois, na verdade, foi seu esposo quem assim decidiu quando fez um acordo com Abrão. Mas vivendo ali, gostando ou não, eles receberam a visita de dois anjos enviados pelo Senhor. Eles disseram: "... Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar; Porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem aumentado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo" (Gênesis 19:12-13).
Na manhã seguinte, os anjos apressaram Ló, sua esposa e suas filhas dizendo: "... Levanta-te, toma tua mulher e tuas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade. Ele, porém, demorava-se, e aqueles homens lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher e de suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade. E aconteceu que, tirando-os fora disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças" (Gênesis 19:15-17).
"Não olhes para trás de ti" - dentre todas as palavras que os anjos disseram, estas foram as mais importantes porém não valorizadas pela esposa de Ló.
Será que eu e você as valorizaríamos se estivéssemos no lugar dela?
O ser humano tem atração por aquilo que é proibido. Infelizmente, nós que aceitamos Jesus como nosso Salvador ainda temos aquela natureza velha que tínhamos antes de nos tornarmos uma nova criatura. Cabe a mim e a você alimentarmos a natureza nova lendo a Palavra de Deus, orando ao Senhor, pedindo a Ele para nos livrar das tentações e procurando obedecer em tudo ao Senhor e ao que Ele diz na Bíblia.
Devemos sempre manter nossos olhos voltados para Deus, olhar para a Sua maravilhosa majestade e, então, perceber que as coisas que este mundo nos oferece são passageiras e fazem mal à nossa alma. Não devemos olhar para os prazeres desta vida, não devemos olhar para trás como fez a mulher de Ló, desobedecendo ao que os anjos lhe ordenara, mas olhar para o alto onde Jesus, por tanto nos amar, está preparando uma linda mansão para mim e também para você que já O aceitou como Salvador de sua vida. E, o melhor de tudo, é que iremos viver eternamente com Ele e com todos aqueles que amamos e que foram redimidos pelo Seu sangue. Amém!
Enquanto Ló e suas duas filhas olhavam para frente em direção às promessas que Deus lhes fizera, a sua esposa, talvez saudosa do que estava abandonando, "olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal" (Gênesis 19:26).
Minha irmã, muitas vezes nos apegamos tanto às coisas deste mundo que, quando estamos a ponto de perdê-las, olhamos para trás (com saudade) e esquecemos que temos um Deus que cuida de nós e que tem planejado para nós uma vida plena de paz e de alegria.
Não devemos esquecer nunca que Deus foi misericordiosos com Ló e sua família. Em Salmo 103:11 a Bíblia nos diz: "Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a Sua misericórdia para com os que O temem."
A misericórdia de Deus está à nossa disposição. Se eu temo ao Senhor, Ele, então, é misericordioso comigo.
Mesmo se eu estivesse passando pelo "vale da sombra da morte, não temeria mal algum" porque o meu Deus está ali comigo e Sua misericórdia alcançaria o meu coração.
Mesmo se eu estivesse passando por situações difíceis de serem resolvidas, o Senhor estaria ali comigo, me consolando e até mesmo me carregando em Seus braços. Deus é o meu lugar seguro.
Sempre que leio esta passagem da Bíblia, onde vejo Ló fazendo sua decisão de ir morar em Sodoma e sua esposa virar uma estátua de sal, vejo o quanto é importante e muito sério eu me preparar para a segunda vinda de Cristo. Que eu possa dizer como o apóstolo Paulo...
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que amarem a Sua vinda" (2 Timóteo 4:7-8). Amém!
A Esposa de Ló
Mara Bueno Consani
Seu caráter:
Era uma mulher rica, talvez mais apegada às coisas boas da vida do que deveria. Embora não haja qualquer indicação de que participasse do pecado de Sodoma, sua história deixa implícito que aprendera a tolerá-lo e que seu coração acabou dividido por causa disso.
Seu sofrimento:
Sua escolha levou-a ao castigo em vez da misericórdia, acabando por fazê-la rejeitar as tentativas de Deus para salvá-la.
Textos-chave:
Gênesis 18.16-19; 29 / Lucas 17.28-33

SUA HISTÓRIA
A mulher de Ló tinha apenas algumas horas de vida, embora não soubesse disso. Provavelmente, continuava sua rotina diária, como de costume, arrumando a casa, cozinhando e bisbilhotando a vida alheia com as vizinhas, sem suspeitar da tragédia prestes a desabar sobre ela.
Anos antes, ela se casara com o sobrinho de Abraão e o casal enriqueceu; eles possuíam muita terra e gado. Com o passar do tempo, instalaram-se confortavelmente em Sodoma, sentindo-se, ao mesmo tempo, desconfortáveis numa cidade tão perversa a ponto de o céu mandar anjos para investigar as acusações contra ela.
Ló estava na porta da cidade no momento em que os anjos chegaram. Depois de cumprimentar os estranhos, implorou que passassem a noite em sua casa, com medo do que poderia ocorrer com eles quando escurecesse.
A mulher de Ló deve ter também acolhido os estranhos cordialmente, pois a hospitalidade era um costume sagrado no mundo antigo. Então, pouco antes de irem dormir, devem ter ouvido as vozes. A princípio, palavras abafadas; depois gargalhadas estridentes e, finalmente, uma gritaria insuportável provocada por um grupo de homem que cercava a casa. Vozes ásperas gritavam para que Ló abrisse a porta e entregasse os hóspedes, a fim de que se divertissem com eles.
- Rogo-vos, meus irmãos, que não façais mal – gritou Ló em resposta.
A multidão furiosa queria, porém, satisfazer seus desejos. Ló fez, então, uma proposta de estarrecer:
- Tenho duas filhas, virgens, eu vo-las trarei; tratai-as como vos parecer, porém, nada façais a estes homens, porquanto se acham sob a proteção de meu teto (Gn 19:8).
No entanto, os homens de Sodoma recusaram-se a aceitar um “não como resposta e correram para a porta, tentando arrombá-la.
Os anjos, subitamente, estenderam a mão,. Fizeram Ló entrar e fecharam a portar, deixando os que estavam fora cegos. Os anjos perguntaram em seguida a Ló:
- Tens aqui alguém mais dos teus? Genro, e teus filhos e tuas filhas, todos quantos tens na cidade, faze-os sair deste lugar; pois vamos destruir este lugar (Gn 19.12-13a).
Os genros de Ló pensarem que ele estava brincando e recusaram-se a partir.
De madrugada, os anjos insistiram novamente com Ló para que se apressasse, a fim de que ele, a mulher, e as filhas não morressem com o resto da cidade. Mesmo assim, a família hesitou, até que os anjos agarraram a todos pela não e os arrastaram, insistindo:
- Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças (Gn 19:17).
Quando Ló e sua família chegaram à pequena cidade de Zoar, o sol havia surgido sobre a terra e tudo em Sodoma achava-se envolto em fogo e enxofre. Homens, mulheres, crianças e rebanhos, tudo foi aniquilado. Um terrível juízo sobre o pecado.
Mas o juízo foi ainda pior do que Ló ou suas filhas compreenderam a princípio. Salvos, finalmente, devem ter olhado uns para os outros, aliviados por estarem todos bem. De repente, voltaram-se, espantados, percebendo que faltava um deles. Devem ter procurado, esperado com todas a forças, até que finalmente viram a silhueta branca de uma coluna de sal contra o céu, um monumento solitário na forma de uma mulher olhando para Sodoma.
Se você já viu fotos da antiga cidade de Pompéia, destruída pela erupção do Monte Vesúvio em 70 dC, na qual formas humanas foram preservadas até hoje pelo rio de lava que as matou onde estavam, pode imaginar o desastre que sobreveio à mulher de Ló.
Por que ela se voltou e olhou para trás, apesar do aviso do anjo? Seu coração continuaria apegado a tudo que deixara na cidade – uma vida confortável, despreocupada e prazerosa? Teria familiares presos ali? Ou apenas se deixou fascinar pelo trágico espetáculo que acontecia atrás dela? É possível que todas estas coisas combinadas fossem o motivo de seus passos ficarem mais lentos, de sua cabeça voltar-se e de seu corpo ser surpreendido pelo castigo do qual Deus queria poupá-la – ela preferiu o juízo em vez da misericórdia.
Jesus advertiu seus seguidores para se lembrarem da mulher de Ló: “assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar. Naquele dia, quem estiver no eirado e tiver os seus bens em casa não desça para tirá-los; e de igual modo quem estiver no campo não volte para trás. Lembrai-vos da mulher de Ló. Quem quiser preservar a sua vida perde-la-á; e quem a perder de fato a salvará” (Lc 17:30-33). Palavras severas lembrando uma história trágica, com o propósito de nos desviar das ilusões traiçoeiras da perversidade e de nos lançar em segurança nos braços da misericórdia.


SUA VIDA E SUA ÉPOCA
Sal
A história da mulher de Ló é bem triste, não é? Ela é menos lembrada pelo que foi – esposa, mãe, filha, irmã – do que pelo eu se tornou – uma estátua de sal. Apenas um olhar irresistível, mas proibido, para trás, a fim de ver o que estava acontecendo e virou sal! Um produto químico dos mais comuns usados no mundo todo.
A Palestina possuía ricos depósitos de sal, que justificavam lugares com nomes como Mar Salgado (também conhecido como Mar Morto), Vale do Sal e Cidade do Sal. Os romanos, provavelmente, consideravam Israel uma conquista valiosa apenas por causa do sal disponível ali.
Os hebreus usavam o sal para temperar a comida: “Comer-se-á sem sal o que é insípido?” (Jó 6:6). As mulheres hebréias esfregavam as crianças recém-nascidas com sal ou as lavavam com ele: “No dia em que nasceste, não te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água para te limpar, nem esfregada com sal, nem envolta em faixas” (Ez 16.4). O sal era um acompanhamento necessário para qualquer sacrifício de cereais do Antigo Testamento: “Toda oferta dos teus manjares temperarás com sal” (Lv 2:13).
A palavra sal é usada apenas seis vezes no Novo Testamento, todas elas simbólicas. Jesus nos lembrou de que, como cristãos, somos o sal da terra (Mt 5.13; Mc 9.50; Lc 14.34). Nossas atitudes e atos são capazes tanto de purificar como de temperar nosso ambiente. Quando respondemos amavelmente a alguém que não é delicado, temperamos nosso mundo com sal. Quando tratamos com bondade uma criança irritada, temperamos nosso lar com sal. Quando consolamos os que sofrem e os solitários, quando encorajamos os desanimados ou acalmamos os perturbados, temperamos nosso mundo com sal. Como seguidoras de Cristo, somos saleiros (espero que saleiros cheios!), ocupadas em salpicar nosso mundo com o sal que dá sabor à vida.

SEU LEGADO NAS ESCRITURAS

Leia Gênesis 19.1-3
11. Ló convidou aqueles homens para sua casa sem sequer consultar a esposa. Que tipo de lar você acha que a mulher de Ló formara com o marido e as filhas ?
12. Como você reage quando alguém em sua casa convida um hóspede inesperadamente? Você é amável? Estressada? Hostil?
Leia Gênesis 19.4-8
13. O que você acha da sugestão feita por Ló de dar as filhas aos que tentavam invadir sua casa, em vez dos hóspedes? Em sua opinião, que reação a mulher de Ló teve?
14. Por que Ló fez esta proposta? Tenha em mente que, segundo a cultura daquele tempo, ao abrir a casa a hospedes, ele garantia não só o conforto, como também segurança a eles.
15. Você acha que a época em que vivemos é mais ou mesmo degenerada do que a registrada aqui? Por quê?
Leia Gênesis 19.15-16
16. Por que você acha que Ló hesitou? O que ele estaria pensando?
17. Você já hesitou em fazer algo que sabia ser da vontade de Deus? Por quê? O que aconteceu?

Leia Gênesis 19.17,26
18. Embora advertida para não olhar para trás, a mulher de Ló não conseguir resistir e fez isso. Por que você acha que ela fez isso? Estava triste? Com medo? Curiosa?
19. Na atitude da mulher de Ló podemos ver nossas próprias reações quando lamentamos decisões erradas, ficamos tristes por causa de oportunidades perdidas, desejamos a restauração de relacionamentos rompidos. Ao olhar para trás, não somos capazes de ver o que está à nossa frente. Talvez não nos transformemos em estátuas de sal, mas acabaremos atoladas em algum lugar. Você passa muito tempo olhando para trás? O que fazer para deixar o passado de lado, desfrutar o presente e planejar o futuro?

SUA PROMESSA

Deus prometera a Abraão que pouparia a cidade de Sodoma, se pudesse encontrar apenas dez justos nela, mas nem dez puderam ser achados ali. Assim, Deus enviou seus anjos a Sodoma para resgatar Ló e sua família (Gn 18) da iminente destruição. Como todos ficaram hesitantes até o último minuto, os anjos tiveram de tomar Ló, sua mulher e suas duas filhas pela mão e arrastá-los para fora da cidade.
Deus sabia que Abraão estava pensando em Ló quando suplicou que as cidades fossem poupadas mesmo que só cinqüenta, quarenta, trinta, vinte ou dez justos fossem encontrados? A misericórdia de Deus foi estendida a Ló por amor a ele ou por amor a Abraão? Não sabemos. O que a Bíblia diz é que a misericórdia divina foi concedida a Ló e a sua família,. Essa misericórdia está também à sua disposição, mesmo nas piores ocasiões, ns situações mais difíceis, ns circunstâncias mais adversas. Deus está ali, estendendo a mão para levá-la a um lugar seguro.

Promessas nas Escrituras

[...] “pegaram-no os homens pela mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade”. (Gn19.16)
[...] “o Senhor se aparte do ardor da sua ira, e te faça misericórdia, e tenha piedade de ti.” (Dt13.17)
[...] “e não farei cair a minha ira sobre ti, porque eu sou compassivo, diz o Senhor, e não manterei para sempre a minha ira.” (Jr 3.12)

SEU LEGADO DE ORAÇÃO

“Como, porém, [Ló] se demorasse, pegaram-no os homens pela mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade. Havendo-os levado fora, disse um deles: Livra-te salva a tua vida;não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças.” (Gn 19:16-17)

Medite
Gênesis 19.1-26
Louve a Deus
Porque embora odeie o pecado, Ele ama a misericórdia.
Agradeça
Pela maneira como Deus mostrou misericórdia a você e aos membros de sua família.

Confesse
Qualquer tendência para ignorar a voz de Deus por preferir fazer a sua própria vontade.

Peça a Deus
Que a graça nunca deixe de fluir em sua vida por causa de seu apego ao pecado.

Eleve o coração
Numa sociedade como a nossa, é raro encontrar alguém que não seja apegado ao conforto. Examine seu nível de apego, ficando uma semana longe da televisão, de jornais, de revistas, de catálogos de compras e de shopping centers. Em vez disso, separe um tempo e um lugar em sua casa para passá-lo em oração e em louvor diante de Deus. Peça ao Senhor que revele quaisquer vícios ou dureza de coração que possam ter-se desenvolvido em seu espírito. Diga a Ele que deseja ser uma mulher livre e flexível para responder-lhe pronta e rapidamente.

Oração
“Senhor, tu me chamas para viver no mundo sem aceitar o estilo de vida do mundo. Ajuda-me a viver de modo a preservar a minha liberdade para seguir-te onde quer que me levares e da forma com que me conduzires. Se eu deixar para trás um monumento, que seja ele um memorial de fé, jamais de insensatez. Amém.”

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

TRANSGRESSORES

Julliana Cíntia Nicácio

Tenho uma visão, diferente de tudo que vivi e que eu quis, de tudo que esperava e ansiava.
Vejo um povo que luta contra as potestades, contra a carne, que nega a si mesmo para não negar a um chamado. Um povo que escolheu ser diferente, que luta na contramão da vida. São TRANSGRESSORES.
TRANSGRESSORES?
Sim, TRANSGRESSORES. Transgridem um modo de viver ditado por muitos. Transgridem padrões de beleza, padrões de sexualidade, visões e ações. Transgridem sonhos e esperança.
Do chique escolhem ser brega,
Do sexo escolhem ser careta.
Da visão escolhem a incerteza que se traduz em fé.
Dos seus sonhos escolhem abandoná-los.
Da vida escolhem morrer pra si.
TRANSGRESSORES de um mundo onde o que é fashion é ter muitos amantes, é vê o provável, é aceitar o que já existe. Um mundo que constrói sonhos inatingíveis que prende seus seguidores em uma escuridão sem fim. E vão vivendo como zumbis, presos a realizações que não trazem paz, amor, nem esperança.
Quem está alienado agora?...
Olho para esse povo e vejo que é possível transgredir as certezas desse mundo e viver na contramão da história.
Cristo nos chamou para transgredir, para revolucionar, para transcender valores que são impostos a nós.
Valores que estão sendo pregados fora do quarto e da igreja. Valores que vão ser pregados nas nossas universidades, no nosso universo.
O que somos? TRANSGRESSORES.
O que seremos? TRANSGRESSORES.
Quebramos, destruímos todos os nossos sonhos para Deus construir o Dele conosco. Numa relação tão intrínseca que não se separa profano do sagrado, sujeito do objeto, carnal do espiritual. Uma aliança inquebrável, indissociável que por amá-lo negamos sonhos, família, relacionamentos, imagem, dinheiro, fama, a vida.
No entanto por amor a Ti (Senhor) o nosso chamado não negaremos.

Texto escrito no Tempo a sós com Deus, em um acampamento do Movimento Estudantil Alfa e Ômega - Estudantes comprometidos com um só propósito.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A Amada

(Contribuição de irmã Janny Bruce)


Uma mulher apaixonada. Onde há uma combinação mais explosiva de idealismo com coisas terrenas?
Em Cantares de Salomão, encontramos uma mulher apaixonada que sabe que também é amada. Ela nunca é identificada pelo nome. Podemos supor que é uma personagem fictícia ou um símbolo – se não fosse pelo facto do rei Salomão ter sido identificado como seu visitante.O total anonimato dessa mulher faz dela alguém com quem todas nós podemos nos identificar. Vamos chamá-la de “amada” porque, no poema, ela é sempre vista assim em relação ao seu amado.A amada diz que sua pele está queimada pelo trabalho debaixo do sol, mas as únicas descrições físicas que temos dela são generosamente exageradas. Então, temos de focalizar onde realmente interessa: seu carácter. Precisamos conhecer sua identidade interior.Por todo o poema, a amada está com toda a sua atenção voltada para o amado. Ela pensa nele e fala dele constantemente, o idealiza e louva cada uma de suas características com linguagem extravagante. Ela aprecia totalmente sua atenção e encontra forças no amor dele.Mas ela não nos transmite a impressão de que vive encolhida sob a sombra de seu marido nem que vai se tornar invisível. Não é uma violeta trêmula e indefesa se retraíndo. Tem uma forte precepção de si mesma. Faz planos para a vida que ela e seu marido irão compartilhar. Sabe que é a parceira sexual de que ele precisa e quer. Não tem vergonha de expressar seu desejo por ele (7.12).A amada insiste que seu amado é seu, mas não é excessivamente possessiva. Gosta da apreciação sadia de suas amigas por ele e deseja um compromisso de vida com o amado através de um amor que é mais forte que a morte.A mulher de Cantares já seria um exemplo poderoso, mesmo se fosse apenas uma personagem de um antigo poema de amor. Mas alguns cristãos, durante séculos, têm interpretado Cantares de Salomão como uma alegoria entre Cristo e seu povo. Neste caso nós somos a amada! Ela simboliza todos os crentes, não apenas as mulheres.A alegoria é apropriada. O amor de Cristo deveria dar energia e confiança para você ser a pessoa que Ele criou para ser. Deveria dar-lhe sua total atenção e louvar tudo o que diz respeito a Ele e levar outros a conhecê-lo, em vez de ser exclusivista. Cristo se compromete de forma eterna, e você, também, pode responder com um compromisso que vai durar por toda a eternidade.A amada ainda continua sendo um exemplo para você. Mostra o amor terreno que pode dar ao seu marido – mas também o amor comprometido que pode dedicar a Jesus Cristo.

Para saber mais a respeito de “A amada” leia Cantares de Salomão 1-8.