INFORMATIVO AD PANORAMA

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sábado, 24 de dezembro de 2011

Amara Barros – Explodiu o rebento


          A programação de fim de ano em Paulo Afonso está bastante movimentada, e Amara Barros tem grande participação nisso. Na semana do Natal, foi lançado o seu primeiro CD evangélico em três etapas: a primeira foi na Igreja Assembleia de Deus do Panorama onde ela congrega. A segunda etapa foi na Sede da Assembleia de Deus em Paulo Afonso, na rua São Francisco, 684. A terceira etapa na Praça das Mangueiras.
          Após anos cantando em bandas de forró famosas, voando por este país afora, Amara Barros aterrissa aos pés de Cristo. Agora é só louvor e adoração a Deus.
Com pouco mais de dois anos servindo ao Senhor, ela deixa explodir o rebento. Após tantas lutas e provações, enfim nasce o CD Ungido de Deus, um verdadeiro filho, planejado e esperado.
          "Muitos donos de bandas e amigos não entendem como é possível uma pessoa chegar ao auge da fama, no brilho das luzes, ganhar muito dinheiro e largar tudo”, afirma Amara Barros diante de perguntas que muitos fazem pasmados. “Antes eu vivia para vender ilusão e falsa alegria. Agora que deixei esse ‘glamour’ passageiro, nunca estive tão feliz ao experimentar a salvação eterna e o revestimento do Espírito Santo", completa.
          A Igreja Assembleia de Deus do Panorama sente-se honrada por ter testemunhado toda gestação deste filho que Deus entregou a Amara, por isso a Igreja ora para que daqui para frente seja só vitória, só vitória... só vitória!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O apelo do “mundo” à união entre homossexuais


               O contexto secular do nosso tempo nos mostra um raio-X da sociedade em que estamos inseridos. Época de valores invertidos, o momento
contempla o cumprimento de profecias bíblicas. A Igreja Cristã está passando
por um vale tenebroso onde imperam dúvidas, falsos ensinamentos, apostasias e profanação.
Quando os discípulos indagaram a Jesus sobre algum sinal para o fim dos tempos, Jesus pediu que eles olhassem para a história e entendessem a situação geral que aconteceu nos dias de Noé e principalmente de Ló.
Não tenho dúvida de que já vivemos os dias de Noé e de Sodoma e Gomorra. Os sinais são evidentes. Nada é mais claro do que o crescimento da iniqüidade que já há muito ultrapassou as fronteiras da igreja, atingindo o povo de Deus.
            Envolto nessa onda de iniqüidade e promiscuidade, o mundo vive um tempo de Babilônia pós-moderna, cativeiro de tantos crentes que se deixaram ofuscar pelo brilho dos valores babilônicos e pela contaminada comida do rei.
            A cada dia, ganha corpo, assombrosamente robustecido, o “império” do homossexualismo. Nas escolas, crianças que em outros tempos, nessa mesma idade, ainda viviam situações pueris, estão agora convictas de sua “opção sexual” (por que não dizer opção homossexual?) em virtude da massificação da inversão de valores patrocinada pela mídia.
Uma gigantesca onda de manifestação em massa está varrendo o mundo como um verdadeiro tsunami. Pessoas do mundo inteiro gritam em uma só voz dizendo “não” ao preconceito e “sim” ao casamento entre homossexuais.
Em muitos países, essas manifestações chegaram ao governo, e o parlamento aprovou. Agora é lei em diversos países, entre eles Portugal, África do Sul, Holanda, Espanha, Argentina, Alemanha, E.U.A e Brasil.
            Há pouco, quando conversava com colegas de trabalho a respeito das leis que surgiram para proteção do homossexual, uma garota acusou de homofobia a todos que se declaravam contrários a algumas leis e determinados comportamentos sociais de muitos homossexuais. Essa acusação é apenas um reflexo do que está sendo pregado, pois, para gays, lésbicas e simpatizantes, a liberdade de expressão, no Brasil, só vale para os gays, porque se um cidadão declarar ser contra alguma lei criada em defesa do homossexualismo ou proferir opinião contrária aos interesses dos homossexuais é tachado de homofóbico, mas se a mídia, as novelas, os programas de auditório, revistas ou quaisquer pessoas fizerem apologia ao homossexualismo, “impondo” que ser gay é moderno e normal não é considerado heterofobia.
Quem não concorda com isso é censurado e tachado de alienado, ultrapassado, “mente fechada”. Na verdade, quem, nesse caso, pode ser considerado alienado? Os que se posicionam contra a “união gay” ou os adeptos do sistema “sodomita” que querem, a todo custo, que a sociedade se renda ao homossexualismo?
Não somos alienados tampouco homofóbicos. Como cristãos, conhecedores da Palavra de Deus, defendemos os valores morais, a família como instituição divina e a sã doutrina.
            Há diversas razões para nos posicionarmos contrários a essa onda de “homossexualização” da sociedade. Primeiro é que está havendo uma imposição dos grupos e associações de homossexuais com apoio amplo e irrestrito dos meios de comunicação. As crianças já crescem vendo a “liberdade” com que a tal “opção” ou “orientação sexual” está sendo imposto aos costumes da família e da sociedade.
            Há algum tempo, o homem ou a mulher se descobriam homossexuais e se assumiam quando se sentiam prontso. Hoje é ensinado – de forma eloqüente, pacífica e contundente – que uma relação homossexual é tão normal quanto um homem e uma mulher se casarem. Até as igrejas estão se curvando a isto.
            Mas a Bíblia mostra-nos o quanto essa prática é abominável aos olhos do Senhor. Vejamos o que diz a Palavra de Deus a respeito deste pecado:

1º) Dt 23.17-18 - "Não haverá prostituta dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel. Não trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita à casa do SENHOR teu Deus por qualquer voto; porque ambos são igualmente abominação ao SENHOR teu Deus.
(Na Bíblia, "sodomita" é o homem que procura outro homem para possuí‑lo como a uma mulher.)

2º Lv 18:22 – Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é.

3º) Levítico – 20:13 - Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação"
4º) Romanos 1:26-27 – Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro."
5º) Rm 8.7 – Nossa carne certamente se inclinará para o mal, pois a Palavra de Deus diz que a inclinação da carne é inimizade contra Deus.
6º) 1 Coríntios 6:9-10 – Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas herdarão o reino de Deus.
7º) 1 Timóteo 1:10-11 – Para os devassos, (os fornicadores), para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para tudo que for contrário à sã doutrina, segundo o evangelho da glória do Deus bendito, que me foi confiado.
            Deus aprova as relações sexuais entre um homem e sua esposa legítima (de acordo com a lei de Deus). Todas as outras relações sexuais, sejam homossexuais ou heterossexuais, são sempre e absolutamente proibidas (Hebreus 13:4). Não nos cabe procurar desculpas para justificar o pecado. É nossa responsabilidade buscar o meio de vencer a tentação (1 Coríntios 10:13; Tiago 4:7-10).
            Homossexualismo é um pecado carnal, e toda inclinação da carne é inimizade contra Deus (Rm 8.7).
            Outro dia, um jovem rapaz gay tentava justificar suas atitudes, desafiando quem lhe mostrasse na Bíblia onde estava escrito que os homossexuais estão condenados ao inferno. Respondi-lhe que se a pratica homossexual é condenada por Deus, Ele dá ao ser humano direito para fazer as suas próprias escolhas. A Bíblia diz que todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm. Todas são lícitas, mas nem todas edificam. Quanto à condenação ou não ao inferno, não depende de Deus, e não é por merecimento de cada um, e sim pela escolha que cada um fizer. Se fosse por merecimento ninguém iria para o céu. Deus oferece a salvação de graça, basta querer. Se fosse por merecimento de cada um, o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário nada teria adiantado! Deus não é injusto! Ele deu ao homem o livre arbítrio e estipulou o certo e o errado. Cabe a cada um definir o que quer pra si.  
            Há esperança para aquele que pratica a homossexualidade. A Bíblia diz em 1 Coríntios 10:13 “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.”
Devemos abandonar qualquer ação de pecado. Todos necessitam do perdão de Deus. A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:11: “E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.”  
            Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Nesse caso, Deus ama todos os homossexuais, mas abomina o homossexualismo. Agrademos a Deus, portanto.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Perseguição aos Cristãos em Pleno Século XXI

Ainda há perseguição a cristãos nos nossos dias!
O livro dos Atos dos Apóstolos nos mostra, como num filme, a perseguição que os apóstolos e os discípulos da Igreja Primitiva sofreram por causa do Evangelho do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Os judeus, os gentios e os romanos, sobretudo os romanos, foram responsáveis pelo maior derramamento de sangue cristão.
Pensamos que tal sofrimento foi reservado apenas aos irmãos dos primeiro anos do Cristianismo e é apenas um fato histórico. Infelizmente não!
Nos países muçulmanos, são comuns atrocidades praticadas contra cristãos. O Islã não perdoa crente em Jesus Cristo. Não perdoa cristão. Os castigos contra cristãos nos países muçulmanos são responsáveis por uma estatística triste: a cada dez pessoas que sofrem perseguição religiosa no mundo, nove são cristãos.
Fato lamentável está se desenrolando no Irã. O Pastor evangélico-cristão Youcef Nadarkhani espera com profunda dor o julgamento do seu último recurso. Se condenado, outra vez (já que é a segunda e última vez que recorre da sentença), poderá ser condenado à morte. Motivo: professa no Irã que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador da humanidade e que a Bíblia é o livro sagrado. Essa declaração de fé é vista, pela lei islâmica como traição ao Islã e ao Corão (ou Alcorão).
Que podemos fazer? Orar e também enviar mensagens para as embaixadas do Brasil em Teerã-Irã e à do Irã no Brasil.
Entre no site http://www.ubeblogs.net/2011/10/pastor-youcef-nadarkhani-saiba-como.html. Leia atenciosamente a matéria e, em seguida, clique nos links de acesso às referidas embaixadas e Senado Federal brasileiro.
Não podemos, nem devemos ficar parados diante disto!
Oremos e intercedamos por esse irmão que, mesmo com a morte se aproximando, não negou o nome de Jesus. Que Deus o abençoe e guarde!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Uma Reforma Necessária

 As 95 teses que mudaram o Cristianismo

  
No século XVI, o mundo religioso de então entrou em pânico ao promover a Reforma Protestante, movimento cristão iniciado na Alemanha que protestava contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica e contra o que consideravam abuso da autoridade papal. O movimento propunha uma profunda reforma no catolicismo.
Martinho Lutero, precursor da reforma protestante, nasceu em 10 de novembro de 1483 na cidade Alemã de Eisleben. Tornou-se monge, professor de teologia e um grande estudioso das Sagradas Escrituras. Com o passar do tempo foi descobrindo que não se consegue ganhar a salvação através de boas ações ou autopunições. Era necessária somente a nossa fé na graça de Deus em nossas vidas manifestada na pessoa bendita de Jesus Cristo.
Com isso, Lutero estava retornando aos fiéis pensamentos Bíblicos importantes que estavam completamente perdidos e esquecidos da vida da igreja naquele momento.
Lutero decidiu então tornar públicas essas idéias e elaborou 95 teses, reunindo o mais importante de sua (re)descoberta teológica, e fixou-as na porta da igreja do castelo de Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517. Ele pretendia abrir um debate para uma avaliação interna da Igreja, pois acreditava que a Igreja precisava ser renovada a partir do Evangelho de Jesus Cristo.
Em pouco tempo, toda a Alemanha tomou conhecimento do conteúdo dessas teses, e elas espalharam-se também pelo resto da Europa.
Embora tivesse sido pressionado de muitas formas – excomungado e cassado – para abandonar suas idéias e os seus escritos, Lutero manteve suas convicções. Suas ideias atingiram rapidamente o povo e essa divulgação foi facilitada pelo recém inventado sistema de impressão de textos em série, a tipografia de Gutenberg, que facilitou a divulgação e cópia de livros muito mais rápida, inclusive da Bíblia que até então era escrita manualmente.
O Movimento da Reforma espalhou-se pela Europa. Em 1530, os líderes protestantes escreveram a “Confissão de Augsburgo", resumindo os elementos doutrinários fundamentais do luteranismo.
Em 1546, no dia 18 de fevereiro, aos 62 anos, Martinho Lutero faleceu. Finalmente, em 1555, o Imperador reconheceu que havia duas diferentes confissões na Alemanha: a Católica e a Luterana (Protestantismo).
Eis abaixo as 95 teses que Martinho Lutero ousadamente fixou na porta da Igreja católica:

1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é, a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.
 40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.
Referencia: Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Congregação do Panorama

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Amy Winehouse e Lula


Amy Winehouse foi encontrada morta hoje. Desconfia-se e com muita razão – que a causa foi uma overdose. Aos 27 anos, Amy chegou ao fim de uma vida atribulada, marcada por escândalos, internações, sofrimento, fama, riquezas e popularidade.

Como é sabido, ela não é a primeira artista a morrer cedo por causa de drogas (assumindo que foi esta a causa da sua morte). Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones, Kurt Kobain... são alguns dos nomes que estão sendo associados ao de Amy, de jovens artistas que morreram por causa de drogas. Não podemos esquecer, ainda que não tão jovens quanto Amy, Elvis Presley, Cazuza, Renato Russo, Michael Jackson, Elis Regina.
LEIA ARTIGO COMPLETO CLICANDO AQUI...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pena de morte para pastor Iraniano


COLABORAÇÃO DO PRESBÍTERO ERNANDO GOMES



 No último dia 22 de junho, o Supremo Tribunal do Irã manteve a pena de morte para o pastor Youcef Nadarkhani, que foi condenado em 2010 por apostasia, ou seja, por ter deixado a fé islâmica.  A última execução judicial de um cristão condenado por apostasia no Irã ocorreu em dezembro de 1990, quando o reverendo Hossein Soodmand foi enforcado.
Os advogados de Youcef ainda têm que receber a confirmação por escrito, mas eles entendem que a sentença pode ser confirmada a qualquer momento (a menos que ele negue sua fé cristã).
Yousef está preso desde 12 de outubro de 2009. Em 21 e 22 de setembro de 2010, o Tribunal Revolucionário da Província de Gilan declarou Youcef culpado por apostasia e, portanto, condenado à morte. O veredito foi emitido no dia 13 de outubro.
Youcef é pastor dentro da Igreja Iraniana do Evangelho Pleno, uma denominação no norte da cidade de Rasht. Youcef e sua esposa, Fatemeh, têm dois filhos pequenos. Fatemeh ficou detida de 8 de junho até 11 de outubro de 2010
Os cristãos iranianos agradecem por suas orações e pedem que continuemos a interceder para que:
- Youcef não seja executado
- Para que Youcef conheça a presença e a paz de Jesus
- Pela esposa dele, Fatemeh, e os dois filhos para que conheçam o conforto e a esperança de Jesus, e para que essa família possa se reunir o mais breve possível
- Para que os cristãos no Irã não se sintam intimidados, mas que eles permitam que o Senhor dê orientação para suas vidas
- Para que todos os oficiais envolvidos possam ter amor e misericórdia, ajam com justiça, aprendam sobre Jesus e que eles possam decidir segui-lo.


O Pastor Yousef Nadarkhani, Cristão iraniano, foi condenado à morte por causa da sua fé em Cristo. Agora, pare, e pense um momento sobre isto: em pleno 2011, alguém ser executado pelo Estado porque crer em Cristo!
Por favor, não deixe de comunicar seu repúdio, mandando um e-mail à embaixada do Irã no endereço consular@irembassybr.com (lembre-se de falar a verdade em amor).
"LOUVADO SEJA O NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!
PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!"

Fonte e Tradução: